08/05/2006

Comentário

Uma Professora, nos E.U.A., foi despedida da Escola onde leccionava, por decisão conjunta do Conselho Directivo e da Associação de pais. Ao que parece, a referida senhora tinha participado em filmes pornográficos (!) 10 anos antes de ingressar nos quadros da escola, o que, obviamente, foi tido como ofensivo da moral e bons costumes que se pretende incutir nas criancinhas americanas. Este exemplo de além-mar não demonstra apenas uma brilhante concepção de educação por parte dos nossos aliados, como reforça ainda a coerência do povo da liberdade no que aos valores morais essenciais concerne. Senão vejamos: não foi um presidente deles (democrata, obviamente) quase linchado publicamente por adultério? Não terá essa inqualificável cedência ao Imoral custado uma eleição de um candidato democrata? Igualdade de classes, meus amigos! Terra das oportunidades por excelência! A sorte desse presidente é não existirem registos áudio/vídeo do deboche, senão também teria vindo para a rua, tal foi a zombaria do cargo que ocupou!
Mas os ensinamentos deste caso exemplar não ficam por aqui. Também nos direitos laborais estamos atrasados em relação aos E.U.A.. Alguma vez no nosso país uma coisa destas daria causa a despedimento sem mais? Claro que não! Aqui a entidade patronal, para preservar a moralidade pública, teria sérias dificuldades em despedir a leviana docente.
Haja decência para que haja docência!

2 comentários:

Anónimo disse...

Só é pena que o ensino em Portugal não esteja já privatizado... Aí, Caros Palminha Direita (onde foram buscar isto?) já a professora podia ser expulsa... Olha, melhor!... Porque não fazer como na ásia onde os alunos que tiram uma negativa são expulsos da escola? Isso é que era...

Anónimo disse...

vamos pensar à frente, mas sem exageros caro anónimo!! Cada coisa a seu tempo...