21/04/2007

Mau gosto

O complexo mundo dos anúncios a pensos higiénicos é a última fronteira para um homem moderno que defenda a completa igualdade de sexos. Podemos ter mais ou menos defeitos, mais ou menos qualidades, mas, em última análise, na balança os pratos acabam por encontrar equilíbrio. No entanto, por muitos cremes que também usemos, brincos ou pulseiras que ostentemos, há um mundo que permanece misterioso para nós: a lógica dos anúncios a pensos higiénicos. Eles existem há vários anos e foram sempre iguais, aparentemente ridículos, imperceptíveis para o homem comum. Desde o azul do líquido à tartaruga que foi encontrada perdida no México, os maxilares dos homens sempre se abriram de espanto perante o sentido que estes anúncios não fazem. Porém, o que é certo é que continuam a ser produzidos constantemente, pelo que devem resultar, ou seja, vendem o produto, o que leva a concluir que as mulheres os percebem.

O último exemplo é um que passa actualmente na televisão, de uma menina que vai montar um touro mecânico branco. A frase é “o branco já não lhe mete medo”. Enquanto para as mulheres isto faz muito sentido, a maior parte dos homens pensa que esta publicidade só diminui o produto em questão (pensos ou tampões, não me recordo), mostrando que ele não cumpre a função para que foi concebido.

De facto, não seria só à custa de uns bracinhos fininhos que uma miúda tão frágil se manteria colada a um touro mecânico…

3 comentários:

Cláudia Cunha disse...

«Não digas à minha mãe que eu sou publicitário, ela está convencida que eu sou pianista num bordel.» :D

Anónimo disse...

Quando a publicidade a medicamentos para a próstata for possível até quero ver a qualidade dos anúncios no intervalo do futebol

Anónimo disse...

LOL mas já existe publicidade a medicamentos para a próstata! lolol E não mete dedos :oP