07/05/2006

Alforreca?? Eu??

Um dos encontros imediatos a que está sujeito qualquer banhista das mais ocidentais praias da Europa é com a alforreca ou medusa, espécies que, em contacto com a pele humana, produzem sensações urticantes.As alforrecas têm uma estrutura campaniforme, na base da qual se encontram diversos tentáculos. Das espécies que aparecem na nossa costa a mais perigosa é provavelmente a Pelagia Noctilua (nome elegante para uma alforreca), de cor rósea ou avermelhada, que emite luminesência quando incomodada.Do contacto com as poucas espécies urticantes das praias portuguesas resultam dor a inchaço locais e, por vezes, cãibras musculares. 0 quadro clínico destes contactos imediatos é bastante benigno a as sensações estranhas de comichão podem desaparecer pouco tempo depois.
Primeiros socorros? Em primeiro lugar, recomenda-se aos banhistas que não entrem em pânico nesta situação, pois o afogamento por causa de uma simples alforreca não tem muito sentido.0 passo seguinte é o tratamento. Deve lavar-se muito bem a zona afectada com água corrente a aplicar em seguida uma pomada anti-inflamatória. Nos casos mais graves, quando ficam alguns tentáculos agarrados à pele, deve começar-se por retirá-los, aplicando de seguida talco, bicarbonato de sódio ou mesmo creme de barbear na zona afectada.A forma mais segura de não ser atingido por estas sensações urticantes provenientes dos contactos com as alforrecas é resistir à tentação de pegar nelas, seduzido pela sua apetecível textura gelatinosa. Também não se deve agarrar nelas directamente com as mãos, para as remover da areia. E muito menos lançá-las para longe, pois muitas vezes é ao fazer isso que os banhistas são atingidos..
Agora já sabe o que fazer se de repente uma alforreca entrar na sua vida. Quanto a mim... Eu não sou uma alforreca!!

4 comentários:

Lia Ferreira disse...

ai sim?

Anónimo disse...

Tenho reparado em ti! Alforreca-me por favor!!!

Anónimo disse...

Só uma dica... para acrescentar às vossas... É que já fui vítima das alforrecas, na Tunísia, e lá sugerem que se ponha tomate sobre as zonas atingidas. E mais nada!
Tenho dito!

Flanco disse...

Tá visto...o guel pode fazer muito dinheiro com o antídoto!É preciso que se veja!